Curiosidades, Moda e acessórios

Lenços e Echarpes- Um detalhe que faz toda a diferença.

Lenço também é cultura: a história do acessório em cada país

O lenço, além de ser moda, é cultura. Por meio dele, muitas culturas contam sua história ou passam algum recado. Há um tempo o lenço era usado somente em volta do pescoço como um acessório discreto, mas aos poucos ele foi ganhando as bolsas, substituiu o cinto e a pulseira e nas duas últimas temporadas ele se tornou acessório indispensável no cabelo, podendo ser usado como tiara, véu ou turbante. O importante é ter criatividade e usar e abusar desse acessório que incrementar qualquer visual.

O lenço deixa o visual mais descontraído, despojado e com um toque colorido. Os lenços na cabeça podem ser usados de várias formas e dá até pra disfarçar um “bad hair day”.

Nesse post, além de aprender 1.001 maneiras de usar o acessório, você irá conhecer a história e a cultura de vários países contada pelos lenços.

No Brasil

A história desta peça é antiga. Quando a família real portuguesa chegou ao Brasil, eles eram usados na cabeça pela futura rainha Carlota Joaquina. O motivo: uma infestação de piolhos que, inclusive, a obrigou a raspar os cabelos.

Em Portugal e na Espanha

Portuguesas e espanholas já marcavam seu visual usando lenços bordados na cabeça e caídos nos ombros, no século XVI. Na Portugal do século XVIII, as mulheres bordavam lenços para seus amados que podiam, ou não, usá-lo como sinal de compromisso. Depois, na década de 70, eles foram novamente usados como uma maneira de se comunicar, servindo como uma espécie de código que, de acordo com a cor escolhida e do bolso onde era usado, sinalizava quais eram os interesses daquela pessoa na hora de se relacionar.

Lenço espanhol

Na França

Os franceses optaram por modelos menorzinhos amarrados no pescoço, fazendo com que a über marca Hermès se consagrasse com seus lenços quadrados estampados feitos de seda.

Lenço de seda Hermes

No Marrocos

Todos sabem que é da tradição muçulmana que as mulheres não mostrem sua forma. Apesar de no Marrocos esse hábito não ser obrigatório, uma vez que o país não segue à risca todas as tradições muçulmanas, pois não é regido 100% pelas leis islâmicas, muitas mulheres optam pelo véu, inclusive algumas turistas. Recentemente, no inverno de 2008, o modelo keffiyeh – usado há séculos pelos homens do Oriente Médio na Jordânia, Palestina e Arábia Saudita – ganhou as passarelas e as ruas mundo afora enrolado no pescoço em formato triangular (de maneira que as pontas ficavam penduradas no colo) e foi tão usado que até cansou!

mulçumanas

keffiyeh

Na Índia

Sáris, pacheminas e duppattas. Com ou sem brilho, de seda ou pelo de cabra. São esses os lenços usados pelos indianos, tanto homens quanto mulheres. As Duppattas são lenços que servem para proteger a cabeça das indianas. Elas podem ser usadas como echarpes ou xales e na Índia servem para acompanhar as túnicas. Elas são ótimas para serem usadas com as nossas roupas, enrolada no pescoço com uma jaqueta ou por cima, como um xale. O importante é fazer uma combinação de cores interessante.

Pachemina é outro tipo de xale. O acessório recebe este nome porque é confeccionado com pelo de um tipo de cabra da Índia. Ela é levíssima e tem franjas. Na Índia, é muito usada para complementar o Sári, cobrindo os ombros das mulheres.
Para usar no dia-a-dia, os famosos sáris exigem um pouco mais de habilidade. Como os tecidos são muito longos, é preciso saber fazer as pregas. O segredo é comprar o tecido, que é maravilhoso, e transformá-lo em vestidos. Quatro amigas conseguem fazer a festa com um único pano.

Os homens indianos também usam e abusam das echarpes. Os de tecido xadrez são legais para os rapazes mais modernos.

sare

Duppatas

Os Ciganos

Diz a lenda que Maria Madalena, Maria Jacobina, Maria Salomé, José de Arimatéia e Trofino, junto com Sara, uma serva, foram atirados ao mar numa barca sem remos e sem provisões. Desesperadas, as três Marias começaram a orar e a chorar. Sara retirou seu diklô (lenço) da cabeça, chamou por Jesus Cristo e prometeu que se todos se salvassem, ela seria escrava de Jesus e jamais andaria com a cabeça descoberta em sinal de respeito. Milagrosamente, a barca sem rumo e à mercê de todos os perigos atravessou o oceano e aportou com todos salvos em Saintes-Maries-de-La-Mer, no sul da França. Sara cumpriu a promessa que fez no barco até o final dos seus dias, vivendo como devota de Jesus e sempre com seu diklô na cabeça. É por isso que, em sinal de respeito, as mulheres usam um lenço na cabeça quando vão a peregrinação até uma imagem de Santa Sara. No entanto, ele passou a ser símbolo da cultura cigana. E dependendo da forma como ele era usado, poderia designar até o estado civil das mulheres.

Lenço para casadas: As mulheres casadas usavam o lenço cobrindo os cabelos.

Lenço para as namoradeiras: As mulheres solteiras e namoradeiras usavam o lenço amarrado no meio da testa. Fica muito sensual, principalmente se você combinar a maquiagem. Tome apenas cuidado entre grupos muito tradicionais, pois pode ter conotação de prostituta.

ciganas

Judeus

Na tradição judaica, o lenço também pode mostrar o estado civil das mulheres. De acordo com a lei judia “Halacha”, uma mulher casada deve se manter coberta em público. Isso é feito para mostrar que a mulher é a esposa de outro homem e que os homens não devem se aproximar dela.

A modéstia é a razão principal para cobrir a cabeça. As mulheres devem se vestir de maneira modesta e isso envolve cobrir a beleza natural de seu cabelo. Uma mulher que ainda não seja casada pode revelar seu cabelo. As mulheres usam lenços chamados “tichels”. Os “tichels” vêm em uma variedade de estilos, que variam de simples cores sólidas, àqueles com padrões e desenhos ornamentados. ( Fonte:

 

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